O líder da organização paramilitar russa Wagner, Ievegni Prigozhin, se mudará para a vizinha Belarus, informou a Rússia, neste sábado (24).

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A mudança faz parte de um acordo para diminuir as tensões do motim iniciado pelo grupo de combatentes no início do fim de semana.

Por meio de comunicado, o Kremlin também anunciou que o processo criminal contra Prigozhin será encerrado e que as tropas não serão punidas.

Ainda segundo o acordo, que evitou o avanço das tropas rumo à capital russa, aqueles que não participaram do motim receberão ofertas de contratos do Ministério da Defesa.

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A informação foi divulgada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que não fez menção a uma possível mudança de liderança no ministério, pedido do grupo Wagner.

“O processo legal contra ele será retirado. Ele irá para a Bielorrússia”, disse Peskov.

“Ninguém vai julgar (membros da tropa), tendo em conta os seus méritos na frente do conflito com a Ucrânia”, acrescentou.

Mediação com Rússia

A tratativa teve mediação do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, fiel aliado de Vladimir Putin, presidente da Rússia.

Após o fechamento do acordo, Prigozhin disse que ordenou que suas tropas interrompessem a marcha sobre Moscou e se retirassem para campos de campanha na Ucrânia.