Muitos tutores muitas vezes não sabem lidar com o corpo do pet após a morte, além de ser um processo doloroso, pelo fato dos animais serem considerados da família.

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É importante ficar atento ao que pode e ao que não pode fazer, de forma legal, quando chegar essa dolorosa fase vida.

Segundo o médico veterinário, Odilon Soares, enterrar o animal no quintal é uma opção que deve ser descartada pelo dono enlutado.

O ato é considerado ilegal, previsto com pena de prisão ou multa, caso cause danos à saúde pública ou ao meio ambiente.

“Enterrar um gato ou cachorro no quintal traz contaminação para o solo. Muitos tutores não sabem, mas existem cemitérios especializados, além de tratar de toda a burocracia para o enterro do bichinho”, afirma o especialista.

Soares atua como coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera.

Saiba o que fazer com pet falecido

Centro de Controle de Zoonoses

Em muitos municípios do Brasil, as prefeituras oferecem o serviço gratuito de retirada e destinação correta dos animais.

Na maioria dos casos de encaminhamento aos centros de zoonoses, os animais são levados ao enterro sanitário mais próximo.

Os CCZs também são responsáveis por resgatar animais de rua que falecem, investigando as causas da morte e possíveis riscos à população.

Clínica veterinária:

Muitas clínicas veterinárias oferecem serviços de velórios e destinam o pet para os CCZs ou locais autorizados nos municípios.

Os preços podem variar de populares até cerca de R$ 600, a depender da localidade.

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Serviço especializado:

Há empresas que oferecem serviços exclusivos e personalizados de velório e enterro de pets em cemitérios profissionais, como os que recebem pessoas.

Há ainda a contratação de cremação individual ou coletiva, em que o tutor pode optar, inclusive, por receber ou não as cinzas do animal.

Os preços podem variar de populares até cerca de R$ 2000, a depender do local.

Há também opções de planos funerários mensais, semelhantes aos planos para pessoas, que podem custar até cerca de R$ 50 por mês.

Não enterre o animal no quintal:

A decomposição do cadáver do pet pode liberar chorume, um líquido rico em bactérias, salmonela e duas substâncias potencialmente tóxicas para o solo, lençóis freáticos e poços artesianos.

O enterro irregular pode ser enquadrado no Art. 54. da Lei Federal 9605/1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e prevê pena de reclusão, de um a quatro anos, e multa.