O São Paulo começa a temporada mais confiante, mas ainda prestes a fazer alguns acertos em seu elenco.
O principal deles nesta semana diz respeito à permanência de Patrick. O jogador está na mira do Atlético/MG.
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Patrick nunca foi titular sob o comando de Rogério Ceni e não se sabe se ele terá essa garantia se ficar no Morumbi.
O mesmo acontece com Igor Gomes, também de malas prontas para Minas Gerais.
Ele e o Atlético/MG já teriam tudo apalavrado, mas seu contrato vai até março.
O jogador tem a confiança do treinador, mas é perseguido por parte da torcida.
A situação praticamente empurrou Igor Gomes para fora do Morumbi, onde foi formado.
As duas transações não estão definidas.
O time retomará seus trabalhos no dia 2 de janeiro.
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Rogério Ceni vai continuar fazendo alterações na equipe de acordo com cada partida, olhando para os rivais, como já vinha fazendo.
Agora, ele toma por base o sucesso de Lionel Scaloni na seleção argentina, vencedora da Copa do Mundo.
É claro que não é a mesma coisa. No Mundial, são sete partidas até a final.
O São Paulo tem uma temporada de 70 jogos pela frente e seria impossível preparar o time para cada uma delas de forma diferente.
Mas Ceni sempre foi adepto de mudanças.
Ele aprendeu também a se defender mais e a ser mais estrategista dependendo da situação.
Responsabilidade em todas as disputas
Todas as competições serão tratadas de forma igual pelo treinador tricolor nesta largada de temporada, inclusive o Campeonato Paulista.
A ideia é que Ceni aposte num time melhor e mais forte quando os torneios forem se afunilando.
A Copa do Brasil é a única disputa que já começa com fase eliminatória.
Desse ponto de vista, mais uma vez o Brasileirão ficará no fim da fila.
Mas o São Paulo não quer ‘abandonar’ a competição com o temor de viver dias de turbulência em sua reta final.
Neste ano, o Nacional vai ter mais concorrência com as voltas de Cruzeiro, Vasco, Bahia e Grêmio.
São Paulo: de olho no ataque
O treinador Rogério também sabe que precisa encontrar um lugar para seus dois melhores jogadores de frente, Luciano e Calleri.
Eles não vão mais brigar por posição, como foi no fim deste ano.
Luciano terá a 10 e Calleri a 9.
O atacante argentino já se provou um ótimo jogador.
Luciano também, mas perdeu terreno depois de algumas contusões e do mal condicionamento físico.
Mesmo assim, Ceni confiou nele até o fim.
Com a debandada de alguns jogadores, como Léo Pelé e Reinaldo, o São Paulo revigora seu elenco, mostra uma tendência que vinha perseguindo fazia tempo e aponta caminhos para o time.
O torcedor foi o grande aliado da equipe e do treinador e deve seguir nessa toada em 2023.
Por pouco, o São Paulo não festeja na temporada duas conquistas importantes, o Estadual diante do Palmeiras e a Copa Sul-Americana contra o Independiente Del Valle.
O time fracassou nas duas, mesmo tendo mais possibilidades de ganhar.
Parte da torcida cobrou demais os jogadores e o treinador. Mas alguns são-paulinos viram a chegada às finais com bons olhos. Para esses, o time cresceu em competitividade, condição que não existia tempos atrás.
São Paulo: finanças
O dinheiro continua curto no Morumbi.
A sangria nos gastos foi estancada, embora haja uma dívida na casa dos R$ 650 milhões e acertos para os próximos anos.
A folha de pagamento com a saída de alguns jogadores foi reduzida.
Nas duas últimas temporadas, o clube tentou colocar as contas nos trilhos.
Não conseguiu, mas ao menos fez um cronograma para honrar suas despesas.
Vender jogadores ainda é um caminho para fazer dinheiro.
Deixaram o elenco os seguintes atletas: Thiago Couto, Reinaldo, Miranda, Léo Pelé, Luizão, Andrés Colorado, Nikão, Marcos Guilherme, Eder e Bustos. Por ora, chegaram o goleiro Rafael, o meia-atacante Welington Rato e o atacante Pedrinho.