A herpes zóster, popularmente chamada de “cobreiro”, é uma doença viral que causa lesões dolorosas na pele. O vírus, que também provoca a catapora, pode se reativar anos após a infecção inicial.

O que é a herpes zóster?

A doença surge quando o vírus da varicela zóster, adormecido no sistema nervoso, é reativado. Geralmente, isso ocorre quando o sistema imunológico está debilitado.

A herpes zóster atinge um lado do corpo, gerando dores intensas nas áreas afetadas. Embora possa acometer pessoas de qualquer idade, é mais comum em idosos.

Fatores de risco e causas

A baixa imunidade é a principal causa da reativação do vírus. Fatores como envelhecimento, doenças crônicas, estresse, tratamentos como quimioterapia e o uso prolongado de corticoides podem aumentar as chances de desenvolver herpes zóster.

Durante a pandemia de Covid-19, um estudo da Universidade Estadual de Montes Claros apontou um aumento de 35% nos casos da doença no Brasil. 

Especialistas relacionam esse aumento ao impacto emocional e psicológico causado pela pandemia.

Lesões provocadas pelo herpes-zóster. – Foto: Reprodução/Brasil Escola

Sintomas comuns da herpes zóster

Os principais sintomas incluem:

  • Lesões cutâneas: As bolhas, que aparecem agrupadas, são um dos sinais mais evidentes. Essas lesões são dolorosas e afetam regiões como tórax, costas e pescoço.
  • Formigamento e dor: Antes das lesões surgirem, o paciente pode sentir formigamento e dor intensa nos nervos da área afetada.
  • Febre e mal-estar: O início da infecção pode causar febre baixa, calafrios e uma sensação geral de cansaço.
  • Coceira e queimação: As feridas causam coceira e sensação de ardor na pele.
  • Distúrbios digestivos: Em alguns casos, há relatos de disfunções gastrointestinais, como diarreia.

Diagnóstico e prevenção

O diagnóstico da herpes zóster é baseado na observação clínica das lesões. Se houver dúvidas, exames como PCR e biópsia podem confirmar a infecção.

A vacinação é o método mais eficaz de prevenção. O Brasil oferece duas vacinas: Zostavax, de dose única, para pessoas acima de 50 anos, e Shingrix, uma vacina de duas doses, com eficácia de 90%, indicada para adultos com imunossupressão ou acima de 50 anos.

Além disso, manter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas regularmente são importantes para fortalecer o sistema imunológico e prevenir a reativação do vírus.

Fontes: Manual MSD e Padrão