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Covid-19: vacinas atuais protegem contra variante XEC?

Vacinação contra covid-19 no Brasil- Foto: Myke Sena/ Ministério da Saúde

Imunizante contra a Covid-19 - Foto: Myke Sena/ Ministério da Saúde

Desde a identificação da variante XEC, uma nova linhagem do vírus SARS-CoV-2, surgem dúvidas sobre a eficácia das vacinas atuais. A variante XEC é uma subvariante da Ômicron, que se espalhou rapidamente, sendo detectada em pelo menos três estados brasileiros.

Com seu aumento na prevalência em países ao redor do mundo, é crucial entender como as vacinas existentes podem oferecer proteção contra essa nova cepa.

O que sabemos sobre a variante XEC?

A variante XEC foi inicialmente identificada em agosto de 2023, na Alemanha, e rapidamente se espalhou por outros países. Dados da plataforma Gisaid indicam que a variante XEC já está presente em mais de 35 nações, incluindo regiões da Europa, Américas, Ásia e Oceania.

Nos Estados Unidos, a variante XEC já representa 10,3% das amostras sequenciadas, um aumento significativo em relação a menos de 1% em agosto. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica essa cepa como “variante sob monitoramento”, o que indica que ela requer vigilância, mas não é considerada uma “variante de preocupação”.

No Brasil, a variante XEC foi identificada em amostras coletadas de pacientes no Rio de Janeiro e em outros estados, como São Paulo e Santa Catarina. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) tem sido fundamental na detecção e monitoramento desta nova variante, alertando sobre sua capacidade de se espalhar rapidamente.

As vacinas atuais e sua eficácia

Um ponto importante a ser destacado é que a variante XEC, sendo uma derivada da Ômicron, não apresenta as mesmas características das variantes anteriores, como a Delta. Isso significa que as vacinas desenvolvidas para combater a Ômicron ainda podem oferecer uma proteção significativa.

Ou seja, as vacinas disponíveis, tanto as atualizadas do Hemisfério Norte quanto as usadas no Brasil, devem continuar eficazes contra a variante XEC, especialmente na prevenção de casos graves e mortes.

Embora a variante XEC tenha algumas mutações que podem permitir uma certa evasão imunológica, os dados até agora sugerem que as vacinas ainda são capazes de reduzir a gravidade da doença.

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