A pubalgia é uma inflamação dolorosa que afeta a região pélvica, sendo comum entre gestantes, especialmente na reta final da gravidez.
Recentemente, o influenciador digital Eliezer, ex-BBB, compartilhou nas redes sociais que sua esposa, a youtuber Viih Tube, está enfrentando essa condição durante o nono mês de gestação do segundo filho do casal, Ravi.
Essa condição causa desconforto significativo, principalmente na região da púbis e da bacia, e tem levado Viih a buscar formas de aliviar as dores, como o uso de compressas de gelo.
O que é pubalgia?
A pubalgia é uma síndrome dolorosa que se caracteriza por uma dor intensa na região da pelve, especialmente na área inguinal e pubiana. A dor costuma ser sentida na parte superior da coxa ou ao redor da sínfise púbica, podendo irradiar para o abdômen inferior e para a parte interna da coxa.
Para muitas gestantes, essa sensação é descrita como um “puxo” para baixo, causando um desconforto que pode atrapalhar atividades diárias simples, como caminhar, levantar-se da cama ou até mesmo ficar sentada por longos períodos.
O que causa a pubalgia?
A pubalgia pode ser provocada por diversos fatores, principalmente durante a gravidez, quando o corpo passa por mudanças significativas. Entre as principais causas estão:
- Mudanças hormonais: Durante a gestação, ocorre um aumento do hormônio relaxina, que é produzido pela placenta e pelos ovários. A função desse hormônio é preparar o corpo feminino para o parto, promovendo o relaxamento dos ligamentos para possibilitar a dilatação da pelve e da sínfise púbica. No entanto, esse relaxamento também pode causar instabilidade, resultando em dor.
- Ganho de peso: O aumento de peso durante a gravidez sobrecarrega os músculos e ligamentos da pelve, contribuindo para o surgimento da pubalgia.
- Alterações posturais: A mudança no centro de gravidade do corpo, comum em gestantes, pode levar à sobrecarga muscular e desencadear o quadro de dor.
Esses fatores, combinados, podem agravar a inflamação na região pélvica, especialmente nos últimos meses da gestação, quando o peso do bebê e a pressão sobre a pelve são mais intensos.
Duração da pubalgia
A duração da pubalgia varia de acordo com cada caso. A dor pode durar apenas alguns minutos ou persistir por vários dias. Algumas gestantes podem sentir fisgadas repentinas e intensas, enquanto outras experimentam uma dor progressiva, que se agrava com o tempo.
O mais importante é que, ao notar os primeiros sinais, a gestante procure ajuda de um profissional especializado, como um fisioterapeuta pélvico, que poderá orientar sobre as melhores formas de manejo da dor.
Como aliviar os sintomas da pubalgia?
Existem algumas estratégias para aliviar os sintomas da pubalgia, sendo a fisioterapia pélvica uma das mais eficazes. A fisioterapia pode auxiliar na melhora do quadro a partir de orientações posturais, exercícios específicos e estabilização da região lombopélvica. Além disso, a acupuntura também pode ser indicada em alguns casos, trazendo alívio para a dor.
Outro método que pode ajudar é o uso de cintas pélvicas, que contribuem para estabilizar a região afetada, oferecendo mais conforto e segurança para a gestante. Compressas de gelo, como Viih Tube demonstrou em suas redes sociais, também são uma solução temporária para aliviar o desconforto, principalmente na área da púbis.
O repouso e a redução de atividades físicas extenuantes são fundamentais para evitar a piora da inflamação. Movimentos de rotação ou esforço para se levantar de posições sentadas ou deitadas podem agravar a dor. Assim, evitar essas situações e seguir as orientações médicas são cruciais para minimizar os sintomas da pubalgia.
Quando buscar ajuda médica?
A pubalgia pode ser debilitante para muitas gestantes, afetando a qualidade de vida e dificultando tarefas simples. Se a dor persistir por longos períodos ou se intensificar, é importante procurar um médico ou fisioterapeuta especializado.
A avaliação profissional permitirá identificar a gravidade do quadro e definir o melhor tratamento, que pode incluir terapias complementares, exercícios específicos ou até mesmo o uso de medicamentos seguros para a gestação.