Dados do Institutro Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam aumento de 11,3 meses na expectativa de vida no Tocantins. O Estado registrou a maior expectativa de vida da região Norte, de 76,5 anos. Os dados superam a antiga máxima de 76,2 anos em 2019.
A região Norte apresenta a menor expectativa de vida do país, com uma média de 75,7 anos. Já a maior média regional é observada no Sul do Brasil, onde a expectativa de vida alcança 77,1 anos.
O IBGE classifica o Tocantins como o 13º melhor estado para viver no Brasil, com um Índice de Desenvolvimento Humana (IDH) de 0,731.
O que é expectativa de vida e IDH?
O nome expectativa de vida se refera à idade média que a população de um local é esperada alcançar. Essa “média de vida” varia de acordo com bairros, cidades, estados e países. No Brasil, a maior média de idade foi no Distrito Federal, com 79,6 anos. O menor índice está nos estados de Alagoas e Roraima, ambos com média de 74,1 anos.
Para calcular a média, são analisados os registros de óbitos por faixa etária e sexo durante um determinado período, normalmente de um ano, em uma área geográfica específica, como um estado ou município.
Já o IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, “pretende ser uma medida geral, sintética, do desenvolvimento humano.” As três variáveis que compõe o IDH são:
- Expectativa de vida.
- Acesso a educação – média de educação que um adulto, a partir de 25 anos, recebeu durante a vida + quantos anos uma criança espera receber durante a vida.
- Padrão de vida – Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, em relação à Paridade do Poder de Compra (PPP) em dólar.
Diminuição de desemprego
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou no última quinta-feira (28), os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) referentes ao mês de outubro. Pela 10ª vez consecutiva, o Estado registrou um saldo positivo, com 1.316 vagas de empregos formais. Desde o começo do ano, O Tocantins registrou 11.417 empregos formais.
O aumento na quantidade de empregos formais, diminuição de desemprego e melhorias nos serviços públicos auxiliam no aumento tanto na expectativa de vida quanto no IDH do Estado.