Mais de 50 doenças estão relacionadas ao hábito de fumar, segundo a pneumologista Joycena Matsuda, médica do Amazonas.
O consumo de tabaco traz riscos para os usuários, como surgimento de câncer e doenças cardiovasculares e respiratórias.
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Apesar de os perigos do tabagismo serem amplamente conhecidos, muitos consumidores não conseguem abandonar o vício.
Pensando no cenário, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) destaca os principais malefícios e prevenção.
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Malefícios do cigarro
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo.
A médica Joycen Matsuda comenta que fumantes tem 10 vezes mais riscos de adoecer do que não-fumantes.
Quem tem o hábito de fumar está mais vulnerável a apresentar câncer de pulmão, infarto do coração e derrame cerebral.
Além disso, os fumantes estão mais aptos a desenvolver bronquite ou enfisema pulmonar, com a irritação respiratória.
O tabagismo passivo, que acomete não-fumantes sujeitos frequentemente a fumaça de cigarro, também expõe aos riscos, conforme a SES-AM.
Com crianças, o tabagismo passivo aumenta os riscos de doenças respiratórias, de ouvido médio, além da síndrome súbita infantil, conhecida popularmente como “morte no berço”.
Já nas grávidas, conforme a especialista, o tabagismo passivo pode ser fatal para o feto.
A gestante aumenta os riscos de bebês natimortos, com malformações congênitas ou com baixo peso ao nascer.
Prevenção
A melhor medida para prevenir as consequências do tabagismo, é basicamente parar de fumar.
O tratamento do tabagismo envolve diversas estratégias, como terapia comportamental, medicamentos e apoio social.
Além disso, é importante evitar o contato com a fumaça do cigarro em ambientes fechados e adotar hábitos saudáveis.
O paciente pode procurar as unidades de atenção básica, onde serão encaminhados para tratamento ao fumante.
Os espaços de saúde fornecem o suporte profissional e medicamentoso necessário para cessação do tabaco.
*Sob supervisão de Francisco Santos
