Segundo a Defesa Civil do Amazonas, a previsão é que mais de 50 municípios entrem em estado de emergência até outubro por conta da seca.

Os dados apontam que até 500 mil pessoas sejam afetadas no estado.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

A seca nos rios do Amazonas afeta, atualmente, 27.765 famílias, conforme dados divulgados nessa quarta-feira (27).

Ainda conforme o órgão, ao todo, até a presente data, 111.058 mil pessoas sofrem as consequências da estiagem.

O Amazonas conta com 16 cidades em situação de emergência, 39 em alerta, e cinco em atenção.

Rio Negro e Solimões

De acordo com informações disponibilizadas no site do Porto de Manaus, o nível do rio Negro está em 16,41 metros.

O governo estadual informou, na noite de terça (26), que o serviço emergencial de dragagem será garantido à hidrovia do rio Solimões.

O serviço deve abranger trechos entre os municípios de Tabatinga e Benjamin Constant (a 1.108 e 1.121 quilômetros de Manaus, respectivamente), e na região do Tabocal, no rio Amazonas (entre Manaus e Itacoatiara, a 176 quilômetros da capital).

RELACIONADAS

+ Seca nos rios do AM afeta mais de 27 mil famílias, diz Defesa Civil

+ Rio Negro ficará entre as 10 secas históricas em Manaus, diz CPRM

Estiagem

A estiagem na região amazônica, enquanto desastre natural, caracteriza-se, além da falta de precipitações pluviométricas, pela descida das águas dos rios em níveis que inviabilizem a navegação de barcos.

O período também tem relação direta com a queda intensificada das reservas hídricas de superfície e de subsuperfície, que traz como consequência a vazante dos rios em função das perdas de volumes de água.

A estiagem prejudica o ir e vir das famílias, o escoamento de produção e a própria produção de subsistência, com o encarecimento dos alimentos e a dificuldade de obter proteínas por meio de pesca ou caça.