A estiagem que ocorre nos rios do Amazonas já afeta 355 estudantes da rede estadual de ensino.
No total, seis escolas devem adotar o calendário letivo especial de modo a repor os dias de aulas suspensas, devido ao avanço da seca no estado.
Caso a vazante continue a se acentuar nos municípios, pelo menos 20 mil alunos podem ser impactados.
Até a sexta-feira (15), eram 34 alunos impactados pela estiagem, dos quais 27 eram de comunidades de Benjamin Constant a 1.121 km de Manaus, e sete de Careiro da Várzea, a 25 km da capital.
A partir desta terça-feira (19), 321 estudantes de comunidades dos municípios de Novo Aripuanã, Tefé e Tonantins respectivamente, a 227, 523 e 865 km de Manaus, passaram a não conseguir ir para as unidades de ensino em que estudam, por conta da vazante.
Além da reposição de aulas, a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar (Seduc-AM) deve disponibilizar, por meio do Programa de Apoio a Gestão Escolar (Pague), recurso aos Conselhos Escolares para aquisição de kits de alimentação para os alunos em vulnerabilidade alimentar.
O montante de R$ 1,6 milhão poderá ser utilizado para aquisição de kits, caso ultrapassem os 20 mil estudantes afetados, em razão do isolamento causado pela vazante dos rios.
Cerca de 45 municípios se encontram em situação de emergência, alerta ou atenção.
Atualmente, a estiagem já afeta 256 estudantes das comunidades, que são elas:
Tefé (256 estudantes) – Comunidades Deus é Pai, Ponta da Sorva, Aranatuba, Moquentaç, Santa Cruz do Tarará, Pirarara, Macari, Bacuri, Igarapé Açu, São Francisco do Itaúba, Nova Jeruzalém Cocama, Mirini, Cairara, Marajó, Feliciana, Barreirinha, Bela Conquista, São Domingos I;
Novo Aripuanã (58 estudantes) – Comunidade Abelha;
Benjamin Constant (27 alunos) – Comunidades Prosperidade 2
Tonantins (7 alunos) – Comunidade São Domingos I
Careiro da Várzea (7 estudantes) – Comunidade Divino Espírito Santo
No total, 355 alunos já foram afetados pela seca no Amazonas.
Quatro municípios já se encontram em situação de emergência, são eles: Benjamin Constant e São Paulo de Olivença, na calha do Alto Solimões, Envira e Itamarati, na calha do Juruá.
Outras 15 cidades estão em situação de alerta e 13 em estado de atenção.
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