Seca é uma das consequências do forte calor e pouca chuva que vem atingindo grande parte do Brasil. Roraima, no extremo Norte do país, também sofre bastante com a atual situação climática.
Dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) indicam condição de seca moderada e severa principalmente no Amazonas, Pará, Roraima e Amapá.
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O Índice Integrado de Seca (IIS3 e 6), usado pelo Cemaden, apontou a gravidade da situação para o mês de agosto. Ou seja, levou em consideração os oito primeiros meses do ano.
De certa forma, o índice de seca apontado para agosto e divulgado recentemente, mostra como o calor e menor quantidade de chuvas vêm colaborando para a seca.
Seca é consequência também do El Niño
A seca apontada pelo Cemaden faz parte do Monitoramento de Secas e Impactos no Brasil.
O Centro costuma fazer o levantamento a cada três meses e a cada seis meses.
O último levantamento aponta que o oceano pacífico segue evoluindo um episódio de El Niño.
O fenômeno de aquecimento poderá reforçar o aumento das temperaturas superficiais na região.
Sendo assim, os principais centros de previsão no mundo ressaltam o episódio influenciará o clima no Brasil durante este trimestre, com ápice entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.
Isso quer dizer que há chances maiores para chuvas abaixo da média no Norte do país.
A área inclui os estados do Amazonas, Pará, Roraima e Maranhão.
O que mais afeta?
Além da redução dos recursos hídricos que a água proporciona, a seca também afeta as áreas de pastagem e agrícolas, importantes para a economia brasileira.
No dia a dia, as secas em consequência do El Niño também afetam a rotina dos roraimenses.
As previsões para os próximos dias são de temperaturas com média mínima de 25° e máxima de 37°, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Calor preocupa em Roraima
A onda de calor em Roraima foi tema de Audiência Pública na Assembleia Legislativa (ALE-RR) na semana passada, em Boa Vista.
Órgãos e instituições se reuniram para debater a onda de calor intenso e os impactos da estiagem no Estado.
De acordo com o Sistema de Águas da Capital, no mês de agosto choveu apenas 10% do que estava previsto, dado que demonstra a redução no nível do lençol freático. O nível do rio Branco está 4 metros a menos que no mesmo período de 2022.
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