A seca que afeta a Amazônia já prejudica quem utiliza o Rio Tapajós, no Pará, como parte de sua vida.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

Isso porque a seca severa no local isolou comunidades em um dos principais pontos turísticos do Pará: Alter do Chão.

O rio que banha a região praticamente desapareceu.

O caminho que era feito por ‘catraias’ agora pode ser feito andando.

Os ‘catraieiros’, barqueiros que navagem no rio, estão sem trabalhar, segundo depoimentos.

Santarém em emergência

Nessa quinta-feira (5), devido à seca dos rios no Pará, a prefeitura de Santarém decretou situação de emergência.

O período de estiagem é considerado um dos mais severos desde 2010, segundo especialistas e ribeirinhos.

Nesta quinta, o Terminal Hidroviário de Santarém marcava o nível 3m08 na rampa, conforme dados da Secretaria Municipal de Portos.

O decreto Nº 847/2023 – GAP/PMS é assinado pelo prefeito Nélio Aguiar (União Brasil) e considerou os transtornos enfrentados pela população.

São afetadas, principalmente, as regiões do Arapixuna – Comunidade Alto Jarí e Centro do Marimarituba, do Aritapera – Comunidade Enseada do Aritapera e do Tapará – Comunidade Igarapé da Praia e Região do Urucurituba.

Ainda de acordo com o relatório da Defesa Civil, a seca pode afetar mais de 177 famílias acessadas exclusivamente por meio de transporte hidroviário e que não possuem acesso direto à água potável.

RELACIONADAS

+ Nível do Rio Negro chega a 14,79 m e desce 67 cm em outubro no AM

+ Veja imagens e fotos da seca no Amazonas