Grande parte dos rios da Bacia do Amazonas mantém a tendência de queda.
É o que revelou nesta terça-feira (24), os dados do 44º Boletim de Monitoramento Hidrológico divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB).
As novas mínimas históricas foram registradas nos rios Solimões, Negro e Amazonas.
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Em diversas estações, as cotas já superaram as marcas observadas em 2010, a última grande seca prolongada no Estado.
Manaus
O rio Negro em Manaus, reduziu 40 centímetros em relação à medição apresentada no boletim divulgado na última quinta-feira (19).
Nesta quarta, a cota atingiu 12,73 metros, o menor nível desde 1902. De acordo com o SGB, o rio apresenta uma descida média diária de 10 centímetros.
Manacapuru
Em Manacapuru, o rio Solimões registrou a nova mínima histórica de 3,25 metros.
A cota é 36 centímetro menor do que a observada no dia 19 de outubro.
O monitoramento indica que o rio registra recessão média diária de 7 centímetros.
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Tabatinga
Já na estação de Tabatinga, o rio está em processo de subida, com média diária de elevação de 25 centímetros.
A cota atual é de 1,04 metro. As projeções mostram que a elevação em Tabatinga influenciará nas estações de Manacapuru e Manaus nas próximas semanas.
Humaitá
A Bacia do Rio Madeira em Humaitá foi registrada cota de 9,83 metros, com a subida média diária de 16 centímetros.
Itacoatiara e Parintins
Cotas mínimas históricas também foram medidas em estações do rio Amazonas.
Em Itacoatiara, o nível desceu 36 centímetros entre quinta e terça, e alcançou a marca histórica de 54 centímetros.
Em Parintins (AM), o nível foi de – 2,12 metros, superando a cota mínima de – 1,86 metro observada em 2010.