O estudante Luan Augusto, 16, aluno do Colégio Estadual Helena Kolody em Cambé, morreu na madrugada desta terça-feira (20).

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Ele estava internado no Hospital Universitário de Londrina (HU). Ele é a segunda vítima do atentado que ocorreu nesta segunda-feira (19).

A morte de Luan foi confirmada pelos familiares do adolescente. Luan foi atingido por tiros na cabeça pelo ex-aluno da instituição, de 21 anos, que adentrou a escola alegando que iria solicitar documentos. O autor do crime encontra-se preso.

O jovem de 16 anos estava internado em estado grave, em coma e com suporte respiratório. Luan estava sob cuidados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI, segundo o hospital, mas não resistiu.

Atentado a estudantes em Cambé

O criminoso declarou a polícia que não houve escolha específica nas vítimas, e que os disparos foram feitos aleatoriamente.

A Polícia MIlitar (PM-PR) foi mobilizada logo após os disparos e compareceu ao colégio minutos depois.

Foram apreendidos com o assassino uma arma usada, carregadores de revólver e uma machadinha. Um caderno com anotações sobre ataques em escolas também foi recolhido.

Além de Luan, a estudante Karoline Verri Alves, 17 anos, namorada do adolescentes, morreu ainda dentro do colégio. Ela foi alvejada por tiro na cabeça, segundo o Serviço de Atendimento Móvel (Samu).

O corpo de Karoline será velado nesta terça-feira (20).

Violência nas escolas no Brasil

Em 20 anos, o Brasil testemunhou 31 ataques contra estudantes em colégios, segundo pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Em 2011, um estudante atirou na professora e cometeu suicídio na Escola Municipal Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul.

Outro caso conhecido foi o ataque em Realengo, também em 2011, deixando 12 crianças mortas.

Situações mais recentes, em 2022, ocorreram em Ipaussu, em que o criminoso invandiu o colégio e desferiu golpes contra professores.

Ainda nesta segunda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou em suas redes sociais uma nota lamentando o ocorrido.

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