Seis cidades do Acre já registraram casos de infecção pelos vírus Oropouche e Mayaro, ambos transmitidos por mosquitos.
Ao todo, foram confirmados 48 casos de Oropouche e quatro de Mayaro no estado, entre abril e novembro deste ano.
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Conforme a Secretaria de Saúde Estadual (Sesacre), os vírus têm sido identificados em pacientes com sintomas semelhantes aos da dengue.
Os primeiros registros são de abril deste ano, e desde então, o número de casos tem crescido na região.
Casos de Oropouche
- Rio Branco – 23 casos em abril e 8 em novembro
- Acrelândia – 8 casos
- Porto Acre – 5 casos
- Manoel Urbano – 3 casos
- Brasiléia – 1 caso
Casos de Mayaro
- Cruzeiro do Sul – 3 casos
- Rio Branco – 1 caso
Ambos os vírus apresentam sintomas semelhantes aos da dengue, transmitida pelo Aedes aegypti, mas é importante destacar as diferenças.
Principais diferenças
A febre Oropouche, classificada como arbovirose, é semelhante à dengue, mas com um risco bem menor de complicações hemorrágicas e morte.
A transmissão ocorre principalmente através do mosquito Culicoides paraensis, conhecido como “maruim”.
Já o Mayaro, endêmico na Amazônia, é transmitido pelos mosquitos do gênero Haemagogus, que habitam as áreas florestais.
Ao contrário do Aedes aegypti, vetor de outras doenças na zona urbana, o Haemagogus é encontrado em ambientes selvagens.
As medidas preventivas de ambos incluem evitar a proliferação e o contato com mosquitos, práticas semelhantes às orientações contra a dengue.
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