O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse, na segunda-feira (2), que não acredita que os trâmites para a exploração do petróleo da Margem Equatorial tenham se encerrado.

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Entretanto, há uma recente negativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a exploração na Bacia da Foz do Amazonas.

“Não consideramos que esse processo terminou com uma negativa. Há um recurso que está esperando resposta”, afirmou. “É normal na relação de um órgão ambiental que haja esse interregno”, acrescentou Prates.

Ele salientou que a exploração na Foz do Amazonas é um processo que pode acontecer de forma “extremamente descarbonizada”.

“A humanidade vai precisar de petróleo por bons 50 ou 60 anos à frente. Se nós não tivermos áreas de nova fronteira para explorar, vamos ter de importar petróleo de novo como Brasil e petróleo mais carbonizado que o nosso”, afirmou.

Disse ainda respeitar as decisões do Ibama e o trabalho do Ministério do Meio Ambiente.

“O Ibama mudou, o governo mudou, mudou tudo. Nós compreendemos e respeitamos sempre a posição do Ibama, da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, de reorganizar o Ibama e todas as pessoas que participavam desses licenciamentos, e fazer novas exigências”, afirmou.

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