Nesta quarta-feira (24) o Senado aprovou o Projeto de Lei que prorroga a permanência de cotas raciais em concurso públicos por mais 10 anos para para negros, indígenas e quilombolas.
A Proposta é debatida na Comissão de Constituição e Justiça e propõe a ampliação de 20% para 30% de vagas destinadas a candidatos negros no setor público.
O texto foi aprovado por 16 votos contra 10. Vão ser consideradas pessoas negras aquelas que se autodeclararem como negras ou pardas.
Serão consideradas indígenas as pessoas que se identificarem como parte de uma coletividade indígena e forem reconhecidas por ela, mesmo que não vivam em território indígena.
Como quilombolas serão considerados aqueles que se identificarem como pertencente a grupo étnico-racial com trajetória histórica própria e relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra.
” O racismo está vivo no Brasil e no mundo. Quando um jogador de futebol bem-sucedido, rico, um ídolo é chamado de “macaco” em um país que se pretende desenvolvido cultural e socialmente, esse discurso de que o problema é meramente social cai no primeiro exemplo simples. O racismo continua: a tese da supremacia branca existe hoje. Isso não acabou, e a gente precisa enfrentar de várias maneiras”, disse Humberto Costa.
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