Após a prisão de um homem que planejava explodir uma bomba nas imediações do aeroporto de Brasília, o Senado decidiu proibir a entrada de visitantes até a posse do presidente eleito Lula.

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A Secretaria de Polícia da Casa divulgou nesta segunda-feira (26), um comunicado em que cita a necessidade de reforço na segurança da Praça dos Três Poderes.

As medidas adotadas, que valem durante toda a semana que antecede a posse, incluem a obrigatoriedade de servidores, funcionários terceirizados e prestadores de serviços passarem por raio x e detectores de metais antes de entrar nas dependências do Senado.

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Além dos visitantes, também ficarão proibidos de acessar a Casa, entregadores de alimentos e motoristas de aplicativos.

As entregas e os desembarques de passageiros deverão ser feitos na área externa do Congresso.

Também não será permitida a entrada de correntistas que não trabalhem no Senado nas agências bancárias localizadas dentro da instituição.

“Apenas senadores, servidores, profissionais terceirizados e estagiários poderão utilizá-las”, diz o comunicado.

Presidente do Senado

Em rede social, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que não há lugar no Brasil para atos de terrorismo.

“O Brasil quer paz para seguir em frente e se tornar o país que todos nós desejamos!”, publicou.

Desde o fim da eleição, apoiadores de Bolsonaro estão acampados em frente a instalações militares para pedir que as Forças Armadas impeçam a posse de Lula.

Na noite de sábado (24), véspera de Natal, autoridades policiais prenderam em flagrante, por atentado contra o Estado, um homem de 54 anos.

Segundo a polícia, o suspeito tem ligação com os acampamentos bolsonaristas.

O homem confessou ter tentado explodir um caminhão de combustível perto do aeroporto da capital federal para provocar falta de energia.

O ato, conforme o suspeito, daria início a um caos que poderia levar à decretação de um estado de sítio no País.

Ele confessou que também planejava explodir uma bomba no estacionamento do aeroporto.