José Tiago Correia Soroka, serial killer de homossexuais, foi condenado a 104 anos, quatro meses e seis dias de prisão, por latrocínio, roubo agravado e extorsão.

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A decisão foi decretada na sexta-feira, 8, pela juíza Cristine Lopes, da 12ª Vara Criminal de Curitiba.

Soroka está preso desde 29 de maio do ano passado. Ele confessou três crimes dos quais ele era suspeito.

Os policiais conseguiram chegar até Soroka a partir de uma vítima que sobreviveu. O crime aconteceu no dia 11 de maio do ano passado, no Bigorrilho.

A defesa do homem vai recorrer da decisão, para que o réu seja julgado por homicídio, e não por latrocínio.

“Todas as provas produzidas durante o processo foram suficientes para demonstrar que o acusado não teve intenção de roubar as vítimas e já ingressou com recurso junto ao Tribunal de Justiça do Paraná para que seja revista a decisão de primeiro grau esperando que o caso seja levado a julgamento pelo Tribunal do Júri”, diz a nota.

Investigação

As investigações apontam que o suspeito usava aplicativos de encontros para ir até a casa das vítimas.

Durante o encontro, ele estrangulava os homens e deixava o local levando pertences deles.

Segundo a polícia, os elementos do interrogatório demonstram que os crimes possuem motivação por ódio, e que o suspeito pretendia fazer uma vítima por semana.

Vítimas

A polícia estima que possam haver entre 10 e 20 pessoas possam ter sido vítimas de roubos do suspeito.

Se a vítima reagisse, relutasse, ele a esganava até a morte.

Em depoimento na delegacia, o suspeito disse que cometeu outros crimes, como roubos, anteriores aos assassinatos investigados, mas negou que tenha cometido outros homicídios.

Ele também falou que as vítimas dos crimes não eram sempre homossexuais.

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