Os servidores federais do Meio Ambiente do Distrito Federal se juntaram a outros estados e iniciaram, nesta segunda-feira (1), uma greve-geral no país. Ainda hoje, a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional) fez o anúncio.
O DF se juntou aos estados do Pará, Paraíba e Rio Grande do Norte, que iniciaram greve no dia 24 de junho.
Greve
Desde a primeira quinzena de junho, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) já havia sido sinalizado pelos servidores sobre a possibilidade da greve. Além disso, a pasta encerrou as negociações pelo reajuste salarial, que iniciou em 2023.
Diante disso, os servidores ambientais decidiram por iniciar o protesto e cobrar melhorias para a categoria. Os profissionais do Ceará se posicionaram inicialmente contra o movimento, mas decidiram aderir. Já o estado de Pernambuco não aderiu ao movimento.
Cobranças dos servidores
Os servidores ambientais cobram pela reestruturação da carreira, reajuste salarial, com intuito de diminuir as diferenças no valor dos vencimentos das carreira de nível médio e superior.
“A comparação salarial com outras carreiras do serviço público, como agentes da Polícia Federal e fiscais agropecuários, evidencia essa disparidade, colocando em questão o reconhecimento e a valorização dos profissionais ambientais”, disse a Ascema Nacional.
Entre os profissionais que aderiram ao movimento estão:
- Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama);
- Servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio);
- Servidores do Serviço Florestal Brasileiro;
- Servidores do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima;
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