Os servidores ambientais de 4 estados do Brasil iniciaram, nesta segunda-feira (24), uma greve cobrando a reestruturação da carreira. A expectativa é de que o número de estados em greve chegue a 21.
Já nesta segunda-feira, as primeiras unidades federativas com servidores que aderiram a greve são Acre, Paraíba, Pará e Rio Grande do Norte. Além destas, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) em Brasília também teve funcionários paralisando atividades.
Entenda o movimento
Segundo a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional), a partir do dia 1° de julho o movimento terá a participação de estados como Goiás (GO), Rio Grande do Sul (RS), Bahia (BA), Minas Gerais (MG), entre outros.
Entre as principais cobranças, os servidores exigem a reestruturação da carreira e a igualdade salarial em comparação a Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA). A agência, estava integrada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Contudo, houve uma separação e hoje os órgãos não atuam mais em conjunto, mas segundo a Ascema servidores da agência ganham salário inicial maior do que o salário do final da carreira de especialistas em meio ambiente.
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Servidores x Ministério
Tanto os servidores ambientais, quanto o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) tentam chegar a um consenso sobre um acordo. Porém, a negociações entre ambas as partes estão travadas.
Além disso, a última proposta feita pela pasta não agradou aos servidores e principalmente a Ascema. Segundo a entidade, a proposta foi “rechaçada em 100% das assembleias realizadas”.
O presidente da Ascema, Cleberson Zavaski afirma que o Ministério atua com falta de interesse na reestruturação da carreira dos servidores. Ademais, ele alega que a atitude da pasta “prejudicará os resultados e trará todo o ônus para o próprio governo e prejuízos para os setores regulados”.
Com informações da Agência Brasil.
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