Três servidores da Polícia Federal que aturam na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Alexandre Ramagem (PL-RJ) vão ser investigados pela Controladoria-Geral da União (CGU).
A CGU abriu um processo administrativo disciplinares contra os servidores. De acordo com a CGU, os servidores se ausentaram por mais de 60 dias entre 2021 e 2022.
A decisão, publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (11), atinge os servidores Marcelo Araújo Bormevet, Felipe Arlotta Freitas e Eliomar da Silva Pereira.
Segundo a CGU, Bormevet está suspenso do departamento em função de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),de 25 de janeiro deste ano, relacionada com a investigação que envolve a “Abin paralela”. Ele é agente da PF desde 2005.
Freitas esteve cedido à Abin durante a gestão de Alexandre Ramagem, hoje deputado federal pelo PL do Rio e cuja administração à frente do órgão é investigada pela PF. O agente também está suspenso por Moraes em razão de envolvimento com a “Abin paralela”. Freitas está na Polícia Federal desde 2006.
Freitas esteve cedido à Abin durante a gestão de Alexandre Ramagem, hoje deputado federal pelo PL do Rio e cuja administração à frente do órgão é investigada pela PF. O agente também está suspenso por Moraes em razão de envolvimento com a “Abin paralela”. Freitas está na Polícia Federal desde 2006.
Relembre o caso
A Polícia Federal apura e investiga suposta espionagem ilegal de ministros e políticos para favorecer os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan e Flávio Bolsonaro.
Em 2023, o governo demitiu servidores da Abin que foram presos durante operação que também investigava espionagem ilegal.