O Amazonas apresentou a maior taxa para um fechamento de ano desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. O estado apresentou a alta de 11,4% no setor de serviços no índice acumulado de 2021, após variação de 0,6%, em 2020.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quinta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE).

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É o terceiro ano consecutivo em que o setor de serviços do Estado avança em relação ao ano imediatamente anterior, mesmo tendo passado por dois anos de restrições, devido à pandemia de Covid-19.

Já na comparação de dezembro contra novembro, o setor recuou 2,2%. E em dezembro de 2021, na comparação com dezembro de 2020, o índice também apresentou queda (-1,7%). 

De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, “nos primeiros meses de 2020, o setor de serviços foi duramente afetado em função da necessidade de isolamento social e do fechamento dos estabelecimentos que prestavam serviços de caráter presencial. Por outro lado, a pandemia trouxe oportunidades de negócios para serviços voltados às empresas, como os de tecnologia da informação, transporte de cargas, armazenagem, logística de transporte e serviços financeiros auxiliares, que tiveram ganhos mais expressivos e compensaram as perdas dos serviços de caráter presencial”, contextualiza.

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Queda em Dezembro

O Amazonas apresendou queda 2,2% nos serviços do Amazonas em dezembro. A redução foi a segunda maior entre Estados e Distrito Federal.

Os piores desempenhos foram observados no Pará (-2,5%), Amazonas (-2,2%), e Roraima ( -1,8%); e os melhores desempenhos, no Distrito Federal (9,3%), Mato Grosso do Sul (7,1%), e Acre (7,1%).

Acumulado do ano no país

Quanto ao índice acumulado do ano, embora tenha tido expressivo avanço, o resultado do Amazonas (11,4%) foi somente o 11º maior entre Estados e DF.

Os menores avanços foram os de Rondônia (1,8%), Piauí (3,9%), e Rio de Janeiro (7,3%); e os maiores foram os de Roraima (20,7%), Alagoas (18,5%) e Tocantins (17,7%).

Receita nominal

Em dezembro, no Amazonas, a receita nominal diminuiu 4,1%, frente a novembro.

A queda no mês foi a mais acentuada entre as unidades da federação.

Os piores desempenhos foram os do Amazonas (-4,1%), Pernambuco (-2,3%) e Roraima (-2,2%); e os melhores, os do Acre (11,2%), Distrito Federal (8,7%), e Mato Grosso do Sul, (4,9%).

Entretanto, em dezembro de 2021, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a receita do setor aumentou 3,8%. Já no acumulado do ano de 2021, a receita do setor aumentou 15,8%, em relação a 2020.

O resultado de 15,8% na receita nominal de serviços, no ano, representou o 9º maior entre Estados e DF.

Os menores avanços foram os de Rondônia (4,0%), Piauí (7,4%), e Distrito Federal (10,5%). E os melhores desempenhos, os de Roraima (24,1%), Tocantins (20,6%) e Alagoas (20,2%.).

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