O setor de serviços do Amazonas avançou 4,4%, em junho de 2021. O volume de crescimento chegou a 20,9%, na comparação com o mês de junho de 2020, quando o setor ainda sentia os efeitos das restrições para conter a primeira onda de Covid-19, no Estado.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta foi a segunda alta consecutiva e o quarto resultado positivo em 2021. 

De acordo com o presidente da Associação Comercial do Amazonas (ACA), Jorge Lima, esse avanço no setor se deu em decorrência da flexibilização de as pessoas poderem saírem às ruas para fazer compras e ir a eventos, gerando assim, o aquecimento da economia. 

“E também da confiança da população na vacina, levando ela a sair de suas casas, conduzindo a economia a um estágio positivo e o comércio a sentir esse efeito,  principalmente, na área de serviços, que foi a que mais cresceu”, afirmou.

Lima espera ainda que no segundo semestre o setor de serviços apresente os melhores resultados. 

Amazonas em 2021

No acumulado do ano, os serviços no Amazonas registram 13,9% de avanço, e 8,1% no índice acumulado dos últimos 12 meses, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Na receita nominal de serviços, os avanços foram ainda maiores, com alta de 5%, de maio para junho de 2021; de 27,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior (26,0%); de 14,9% no acumulado do ano (janeiro a junho), e de 7,4%, no acumulado dos últimos 12 meses. 

Nacional

Houve alta também no volume de serviços em nível nacional, que cresceu 1,7% na passagem de maio para junho, acumulando ganho de 4,4% nos últimos três meses. Em relação a junho de 2020, o volume de serviços avançou 21,1%, quarta taxa positiva consecutiva. No acumulado do ano, o setor cresceu 9,5% frente a igual período do ano anterior. Em 12 meses, ao passar de -2,1% em maio para 0,4% em junho, manteve a trajetória ascendente iniciada em fevereiro deste ano (-8,6%).

Atividades

O desempenho do setor em junho foi puxado por todas as cinco atividades investigadas, com destaque para os serviços de informação e comunicação (2,5%), que alcançou o ponto mais alto de sua série. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,7%) e serviços prestados às famílias (8,1%) também se sobressaíram no período, de acordo com os dados para o Brasil.

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