Com a chegada da seca que pode ser a maior da história, o setor privado de transportes do Amazonas tem se preparado para enfrentar o fenômeno similar à seca severa de 2023.

Dodó Carvalho, diretor-presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Navegação Interior (Abani) e da Companhia Norte de Navegação, relatou que os terminais de cargas no Amazonas buscam outros meios de transbordo de produtos.

Carvalho explicou que Manaus movimenta cerca de 350 mil contêineres anualmente, posicionando-se como o terceiro ou quarto maior terminal de contêineres do Brasil, e recebe dez navios por semana. Ele mencionou que a crise do ano passado, causada pela seca, trouxe grandes desafios.

Para 2024, Carvalho prevê outra crise hídrica, mas enfatiza que a preparação será diferente. Os terminais já trabalham em soluções para transbordar as cargas em Itacoatiara e transportá-las de balsa até Manaus. Ele garante que não haverá problemas no abastecimento ou no escoamento da produção.

As afirmações de Carvalho foram compartilhadas durante um webinar do projeto “Diálogos Amazônicos”, organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), na noite de segunda-feira (16).

O evento, que discutiu “Logística e rios na Amazônia”, também contou com a presença do novo secretário nacional de Hidrovias e Navegação, Dino Batista, e foi mediado pelo professor da Escola de Economia da FGV, Márcio Holland.

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