A Shein voltou a ser assunto dos brasileiros após as negociações do governo para voltar a taxar compras internacionais de até US$ 50.

Nesta semana, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que pretende avançar nas negociações sobre a taxação de compras internacionais até US$ 50.

Atualmente, o valor de US$ 50 representa R$ 257 na cotação atual.

A Shein informou que se a taxação for aprovada pelos deputados e senadores, “o poder de acesso e compra dos brasileiros a produtos internacionais de qualidade acessíveis”.

Shein: quem é seu público alvo?

Ontem, quarta-feira (22), a Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), apontou que apenas 18% da população que ganha até dois salários mínimos fazem compras em sites internacionais. Segundo eles, 41% do público consumidor é de pessoas que ganham acima de cinco salários mínimos.

A representação da Shein no Brasil negou que o público majoritário da empresa chinesa é de pessoas com renda mais alta. A empresa afirmou que o público consumidor majoritário da Shein são de classes E, D e C; apenas 11% da A e B.