A quebra de sigilo da Americanas referente a processos foi determinada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) neste sábado (11).
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A empresa entrou em recuperação judicial em janeiro deste ano após anunciar um rombo contábil de mais de R$ 20 bilhões.
A decisão do juiz Paulo Assed Estefan permite que credores e pessoas que tenham interesse consigam acessar os processos.
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Quebra de sigilo da Americanas
O magistrado determinou, além da quebra de sigilo da Americanas, que a Justiça cadastre todos os advogados habilitados pelos credores das Lojas Americanas.
A medida permite que os advogados sejam intimados e acompanhem as decisões proferidas nos autos dos processos.
O que aconteceu com a Lojas Americanas?
Em 11 de janeiro deste ano, a Lojas Americanas tornou pública a inconsistência contábil de mais de R$ 20 bilhões nos balanços financeiros.
Desde então, a organização peregrina para saldar os débitos em aberto.
A 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro concedeu medida de tutela de urgência cautelar contra o vencimento antecipado das dívidas.
Além disso, a Lojas Americanas está com 30 dias corridos, determinado pelo Tribunal de Justiça do RJ, para apresentar um plano de recuperação judicial.
Nesta semana, a Americanas apresentou aos bancos uma proposta de capitalização da empresa de R$ 10 bilhões.
O pedido de abertura da CPI da Lojas Americanas é mais um entre os 16 requerimentos já registrados apenas neste ano, como divulgou o Portal Norte.