Nesta quinta-feira (10), o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques prestou depoimento na Polícia Federal.
O ex-diretor foi preso preventivamente nessa quarta (9), em Florianópolis (SC), por suspeita de interferência durante o segundo turno das eleições de 2022.
Vasques foi transferido para Brasília na tarde de quarta, e ficou na superintendência da Polícia Federal.
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Após o depoimento, o ex-PRF deve seguir para o Complexo Penitenciário da Papuda.
Além de Silvinei, outros membros e ex-membros da PRF são alvos da Operação:
- Luis Carlos Reischak, ex-diretor de Inteligência;
- Rodrigo Hoppe, ex-diretor de Inteligência Substituto;
- Wendel Benevides, ex-corregedor-geral;
- Bruno Nonato, ex-PRF e hoje na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);
- Anderson Frazão, ex-coordenador-geral de Gestão Operacional;
- Djairlon Henrique Moura, ex-diretor de Operações; e
- Antonio Melo Schlichting Junior, ex-coordenador-geral de Combate ao Crime.
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Supostos crimes de Silvinei Vasques
De acordo com a PF, os crimes investigados são:
- prevaricação (que é quando um servidor público deixa de exercer o seu dever),
- violência política (impedir, com emprego de violência física, sexual ou psicológica, o exercício de direitos políticos), e
- impedir ou atrapalhar a votação (crime previsto no Código Eleitoral).
Foram apreendidos pela polícia durante a operação celulares, computador e o passaporte do ex-diretor-geral.
Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Mais 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Rio Grande do Sul, no Distrito Federal, em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte contra diretores da PRF na gestão Silvinei.