Simão Peixoto, prefeito de Borba, se entrega à polícia em Manaus

Simão Peixoto, prefeito de Borba, a 150.38 km de Manaus, se entregou a Polícia Civil de Manaus nesta segunda-feira (29).

Ele é suspeito de chefiar uma associação criminosa no município amazonense.

Peixoto é alvo de uma operação do Ministério Público do Amazonas (MPAM) e é investigado pro fraudes em licitação, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.

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A primeira-dama, Aldine Mirella, esposa do prefeito, também se entregou.

Ambos eram foragidos e se apresentaram na Delegacia de Repressão de Combate ao Crime Organizado (DRCO), localizado em Manaus.

O prefeito foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer o exame de corpo de delito, o que é comum para pessoas detidas.

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Operação Garrote

O prefeito de Borba, Simão Peixoto (PP) e a primeira-dama, Aldine Mirella, foram alvos da Operação Garrote, do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).

A ação tem como alvos de prisão empresários e agentes públicos suspeitos de crimes contra a administração pública.

A ação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Ao todo foram realizados 28 mandados de busca domiciliar, 28 mandados de busca pessoal e 28 mandados de busca veicular, totalizando 95 medidas cautelares.

Os suspeitos são investigados por crimes:

Contra a administração pública;
Fraudes em crimes licitatórios;
E lavagem de dinheiro.

O mandado de prisão foi autorizado pelo Desembargador João de Jesus Abdala Simões.

E afirma ainda que o grupo criminoso cometeu uma série de fraudes nos procedimentos licitatórios de Borba, desviando R$ 29,2 milhões.

Em nota, o MPAM informou que busca o ressarcimento aos cofres públicos e o afastamento dos funcionários investigados de suas funções.

Prisão em março

Simão Peixoto foi preço no dia três de março, em Manaus.

Na época, a informação foi confirmada pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) e pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

O processo seguiu em sigilo.

Circulou nos bastidores que o motivo da prisão seria a agressão ao presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (União Brasil) ocorrida em 2022.

O MPAM não se manifestou sobre o caso.