O Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal segue orientando os cobradores a continuar aceitando dinheiros nos ônibus. Nesta segunda-feira (1), os ônibus da capital deixaram de aceitar dinheiro em espécie como forma de pagamento.
Desde o início da semana, 52 linhas do transporte coletivo do DF começaram a exigir apenas cartões de crédito e débito, entre outros.
Posicionamento do sindicato
Através de uma nota emitida pelo sindicato, a liderança dos cobradores orientou que os mesmos continuassem aceitando moedas como pagamento das passagens, independente do que diz a Portaria 78/2024.
Além disso, no documento o sindicato ameaçou iniciar uma greve em caso de alterações bruscas no trabalho do cobradores. A luta pelo mantimento do emprego dos profissionais é defendida pela liderança.
Apesar dos cobradores seguirem nos ônibus e orientando os passageiros sobre a nova forma de pagamento e de que maneira usá-la, seu trabalho não está garantido.
Segundo o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalvez, os profissionais não ficarão desempregados. O titular da pasta, afirma que os cobradores poderão ser “agentes de recarga ou venda dentro das concessionárias”.
Entretanto, o sindicato já havia deixado claro, desde o anúncio da medida, que “é totalmente contra a retirada dos cobradores” dos ônibus.
Semob responde
Apesar de estarem revoltados com a mudança, o secretário disse que também há preocupação por parte do governo com os cobradores. Além disso, ele reforça que a pasta está dialogando para encontrar a melhor solução.
“Nós vamos avaliar com as operadoras, mas nós insistimos com os cobradores que eles são parte da solução. O programa de retirada do dinheiro, de modernização do sistema de bilhetagem, de acesso ao usuário, precisa da cooperação e da colaboração dos cobradores”, disse o Zeno Gonçalves.
Com informações do Metrópoles.
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