No início da tarde desta quarta-feira, 16, a Prefeitura de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, e o Corpo de Bombeiros informaram que o número de mortos após a tempestade da tarde de terça, 15, subiu para 54.
O Corpo de Bombeiros ainda não tem ideia do número de desaparecidos.
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Mais cedo, a Prefeitura já havia decretado estado de calamidade pública e informou que as equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento às vítimas.
A recomendação para quem tiver parentes desaparecidos é de procurar a delegacia.
A previsão é de que chuva moderada possa acontecer a qualquer momento no município, ainda nesta quarta-feira, segundo a Defesa Civil. Em caso de emergência, o telefone 199 está disponível.
O governador Cláudio Castro cancelou a agenda desta quarta-feira e foi para Petrópolis.
“A situação é quase que de guerra. Vimos carros pendurado em poste. Carro virado de cabeça para baixo. Muita lama e muita água ainda”, descreveu.
Segundo Castro, o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, deve ir à cidade na próxima sexta-feira, 18.
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“Grupos de trabalho já estão vendo o que vai precisar ser reconstruído. Mas nesse momento é salvar as pessoas e limpar a lama, lixo e escombros”, disse.
Castro afirmou que “as sirenes funcionaram perfeitamente”. “Tanto que a tragédia não foi maior porque as sirenes funcionaram.”
“Mas foi uma tragédia de uma hora para outra, com uma quantidade de chuva raramente vista: 200 milímetros em duas horas é uma quantidade absurda e infelizmente, não teve como salvar todas as pessoas”.
‘Muita gente chegando em óbito, cheia de terra, de várias idades’, relatou um médico em um pronto-socorro.
A Prefeitura abriu todos os pontos de apoio para o acolhimento da população de área de risco. “Em geral, essas estruturas funcionam em escolas e neste momento, há atendimentos nas localidades do Centro, São Sebastião, Vila Felipe, Alto Independência, Bingen, Dr. Thouzete e Chácara Flora. Ao todo, 184 pessoas estão recebendo suporte da prefeitura, que direcionou para as unidades profissionais da Saúde, Educação, Agentes Comunitários, além da Defesa Civil”, disse o município.
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