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Sobrinho de Telmário Mota se entrega à Polícia nesta quarta-feira, 8, em RR

Sobrinho de Telmário Mota é suspeito de participação no crime - Foto: Polícia Civil

O sobrinho de Telmário Mota, Harrison Nei Correa Mota, conhecido como “Ney Mentira”, 49, se entregou à Polícia Civil nesta quarta-feira , 8.

Ney Mentira chegou acompanhado de um advogado na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), zona Sul de Boa Vista.

“Ney Mentira” é sobrinho de Telmário Mota, ex-senador de Roraima.

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Ney é investigado por ter dado apoio ao ex-senador no planejamento e na logística do assassinato de Antônia Araújo de Sousa, 52, mãe da filha do ex-senador. Ney nega as acusações.

O sobrinho de Telmário Mota era considerado foragido desde o dia 30 de outubro. Na data, foi deflagrada a operação “Caçada Real”.

Suspeito de ser o mandante do crime, o ex-senador Telmário Mota está preso em Goiás. A Polícia Civil aguarda decisão da Justiça para transferi-lo para Roraima.

Sobrinho de Telmário é suspeito de outros crimes

O sobrinho de Telmário Mota responde na Justiça a outros crimes. Entre eles, estão: estelionato, crimes de trânsito, furto qualificado, associação criminosa, entre outros.

Conforme investigação da Delegacia Geral de Homicídios (DGH), Ney recebeu ordens do tio para cuidar de tudo que levaria ao assassinato de Antônia.

As ordens teriam sido repassadas durante uma reunião na fazenda Caçada Real, que é uma propriedade do ex-senador. A Polícia fez buscas no local.

O suspeito também era comissionado no Governo de Roraima. Porém, foi exonerado após a repercussão.

Relembre o caso

As circunstâncias que levaram à morte de Antônia foram reveladas pela Polícia Civil por meio da operação Caçada Real, deflagrada para prender os suspeitos Telmário Mota, Ney Mentira e Leandro Luz.

Telmário Mota é suspeito de encomendar morte de mãe da própria filha – Foto: Reprodução/WhatsApp

Leandro Luz é apontado como o atirador que tirou a vida da vítima e ele foi preso. Antônia era mãe da filha do ex-senador que acusou Telmário de estupro no ano passado.

A vítima, contudo, foi assassinada três dias antes quando iria depor sobre o caso do estupro.

De acordo com a Polícia Civil, como o depoimento dela seria fundamental na investigação, a situação pode ter motivado o crime.

Há, ainda, uma assessora do ex-senador sendo investigada. Porém, ela será monitorada por tornozeleira eletrônica durante as investigações.

A assessora é suspeita de monitorar a vítima antes do crime e de repassar informações a Telmário.

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