Nesta quarta-feira, 2, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o relatório da Polícia Federal (PF) que aponta que houve crime no vazamento de dados sigilosos sobre inquérito que apura ataques hackers ao STF.

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Moraes aponta que a delegada da PF, Denisse Dias Rosas Ribeiro, responsável pelo inquérito policial, “enumerou as inúmeras diligências e depoimentos realizados e certificou a ausência do Presidente da República, Jair Bolsonaro, ao depoimento marcado para o dia 28/1/2022″.

O texto prossegue, indicando que “a Delegada da Polícia Federal salientou, entretanto, que ‘essa ausência, por outro lado, não trouxe prejuízo ao esclarecimento dos fatos’”.

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Ainda segundo o texto, o senador Randolfe Rodrigues solicitou “as medidas cabíveis para a competente persecução criminal no bojo dessa conduta típica, ilícita e culpável do Sr. Jair Bolsonaro”.

Por isso, Moraes pede que a PGR se manifeste tanto sobre o inquérito quanto sobre a ausência do presidente.

“Dessa maneira, abra-se vista dos autos ao Exmo. Procurador-Geral da República, para manifestação quanto ao relatório final da Polícia Federal (eDoc. 44, fls. 53-78) e quanto à petição apresentada pelo Senador Randolfe Rodrigues (eDoc. 38), no prazo de 15 (quinze) dias.”

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