O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria na noite de quinta-feira (21) para não suspender os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff, após o impeachment.

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O STF avalia uma série de ações que questionam a manutenção dos direitos políticos de Dilma após o impeachment, concluído em 2016. O placar é de 6 votos a favor até o momento e os ministros terão até o final desta sexta-feira (22) para concluírem a votação em plenário virtual.

A ministra Rosa Weber, relatora do caso, e os ministros Edson Fachin, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes já votaram e acompanharam o voto da relatora.

A Corte começou a julgar o caso na sexta-feira (15), com base em ações impetradas pelo senador Magno Malta (PL-ES), ex-senador Álvaro Dias (Podemos-PR), deputado José Medeiros (PL-MT), e pelos partidos MDB, PSL, Democratas, PSDB, PPS e Rede.

Dilma perdeu o mandato pelos crime de responsabilidade pela prática das chamadas “pedaladas fiscais” e pela edição de decretos de abertura de crédito sem a autorização do Congresso.

A acusação argumentou que os decretos autorizaram suplementação do orçamento em mais de R$ 95 bilhões e contribuíram para o descumprimento da meta fiscal de 2015.

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