Um tipo de maconha, identificada como “Skunk”, foi apreendida no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, dentro de polpa de açaí congelada, nesta segunda-feira (31).

Após realização de procedimentos de análise de risco, a equipe identificou uma bagagem suspeita de uma passageira de 18 anos que teria como destino o Aeroporto Internacional de Viracopos (SP).

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A verificação conduzida pelos servidores constatou a presença de 8,45 quilos de Skunk dentro de polpa de açaí na bagagem.

Os servidores também apreenderam 6 quilos de Skunk durante a operação no aeroporto.

Neste caso, o entorpecente estava em bagagem com destino a Goiânia (GO) via Guarulhos (SP), que pertencia a um passageiro de 19 anos.

A ação da Receita Federal resultou na apreensão de 14,45 kg da “supermaconha”.

A operação combate o contrabando e o descaminho no Terminal de Passageiros do aeroporto.

Skunk como supermaconha

Skunk, também conhecida como supermaconha, é uma droga mais potente que a maconha.

Ambas são retiradas da espécie Cannabis sativa e, por esse motivo, possuem em suas composições o mesmo princípio ativo: THC (Tetra-Hidro-Canabinol).

Por ser feita a partir da própria maconha, essa droga possui os mesmos efeitos, porém potencializados: palidez, excitação, risos, depressão ou sonolência, aumento de apetite por doces, olhos avermelhados, dilatação das pupilas, alucinações, etc.

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Atuação da Receita Federal contra ilícitos

A Alfândega do Aeroporto de Manaus informa que as ações de fiscalização e controle aduaneiro realizadas têm por objetivo evitar a circulação, no território nacional, de produtos potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente.

Também inibe a prática de crimes que geram desemprego, sonegação de impostos e concorrência desleal à indústria e ao comércio local.

A Receita Federal também alerta que muitos casos de contrabando e descaminho, considerados pela população como crimes “menores”, estão ligados ao crime organizado que atua nas fronteiras brasileiras.

Essas organizações criminosas, que promovem tráfico internacional de drogas, armas e munições, utilizam-se do mercado ilegal de produtos como forma de financiamento para suas ações.