O suspeito com relação ao atendado contra Marielle Franco, Maxwell Simões, movimentou R$ 6,4 milhões em sua conta pessoal e por meio de uma empresa, alega Polícia Federal.
Como bombeiro, Maxwell ganhava R$ 10 mil mensalmente.
Entre março de 2019 e outubro de 2021, a conta bancária do “Suel” recebeu R$ 569 mil e faz pagamentos de R$ 567 mil, descreve relatório da PF.
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A movimentação no período foi de R$ 1,1 milhão.
A PF diz que os valores representam o dobro dos rendimentos do suspeito e discordante com a profissão de servidor público.
Além disso, uma empresa ligada a Maxwell teve créditos e débitos de R$ 5,3 milhões, em suspeitas de lavagem de dinheiro.
De acordo com a Polícia Federal, os valores foram movimentados em momento posterior ao assassinato.
A PF também identificou transações com suspeitos milicianos e estelionatários.
Quem é o suspeito Maxwell, o “Suel”
Maxwell Simões apresentou ser ligado ao ex-policial militar Ronnie Lessa, homem que fez os disparos contra Marielle Franco.
Durante a delação premiada, o ex-policial Élcio Queiroz deu detalhes sobre a participação de Maxwell no planejamento do atentado.
Conforme as autoridades, Suel é miliciano e realizava venda clandestina de TV a abo na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Maxwell teria, ainda, tomado controle dos negócios de Lessa após prisão do acusado, em 2020.
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