A Justiça Federal suspendeu o processo de licenciamento que previa a exploração de potássio em Autazes, a 113 km de Manaus.

A determinação aconteceu a partir da orientação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Ambiental do Amazonas (Ipaam).

Em relação a suspensão do licenciamento, o governador Wilson Lima opinou que é “um erro”.

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Em justificativa, Wilson acrescentou que “o mundo precisa entender” que a floresta é “verdadeirmente” protegida com “oportunidade de emprego e renda”

“Nossa população não pode ficar condenada a pobreza e a miséria a custa da construção de uma narrativa equivocada de proteção ambiental, que tem como pano de fundo interesse do capital estrangeiro”, disse.

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Potássio em Autazes

Estudos técnicos avaliam o local, delimitado como Terra Indígena (TI) e reinvidicado pela etnia Mura.

As análises, realizadas por um Grupo Técnico (GP) da Funai, avaliam os critérios de delimitação da TI.

O GP realiza estudos antropológicos, etno-histórico, sociológico, jurídico, cartográfico e ambiental do local.

Caso as licenças sejam liberadas, Autazes será capaz de suprir, em 30 anos, entre 20% a 30% do potásio no Brasil anualmente.