No fim da noite de domingo, 12, o ministro da Educação do Afeganistão, Abdul Baqi Haqqani, informou que a grade curricular dos cursos universitários do país passará por uma revisão e caso alguma aula seja ‘contrária’ à lei islâmica será excluída.

“O início formal do ano novo acadêmico será em breve, precisamos de uma semana”, disse Abdul.

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Outra informação confirmada pelo ministro, que já havia inclusive sido divulgada pelo Talibã, é relacionada a segregação por gênero. Homens e mulheres não poderão estudar juntos, como ocorreu nos últimos 20 anos durante a invasão dos Estados Unidos.

“Isso não é um problema porque somos muçulmanos e aceitamos isso. Decidimos separar todos porque as classes mistas são contrárias aos princípios do Afeganistão e nossas tradições”, disse.

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