O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta quarta-feira (31) que a taxa de desemprego no Brasil recuou 9,1% no trimestre encerrado em julho.
No país são 9,9 milhões de pessoas desempregadas, menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).
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É o menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%.
População desocupada
A população desocupada de 9,9 milhões de pessoas caiu ao menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016.
Recuando 12,9% menos 1,5 milhão de pessoas no trimestre e 31,4%, menos 4,5 milhões no ano.
População ocupada
O contingente de pessoas ocupadas no país foi de 98,7 milhões, o recorde da série iniciada em 2012, com alta de 2,2%, cerca de mais 2,2 milhões ante o trimestre anterior e de 8,8%, cerca de mais 8,0 milhões, ante o mesmo período de 2021.
O nível da ocupação, do percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar foi estimado em 57,0%, subindo 1,1 p.p. no trimestre.
No anterior, foi de 55,8% e 4,1 p.p. no ano de 52,8%.
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Carteira de trabalho
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, exceto tabalhadores domésticos, foi de 35,8 milhões.
O número subiu 1,6%, cerca de 555 mil pessoas, frente ao trimestre anterior e 10,0%, ou seja mais 3,3 milhões de pessoas, na comparação anual.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado fpi de 13,1 milhões de pessoas.
É o maior da série histórica, iniciada em 2012, crescendo 4,8% no trimestre, ou seja mais 601 mil pessoas, e 19,8%, cerca de 2,2 milhões de pessoas no ano.
O número de trabalhadores domésticos foi de 5,8 milhões de pessoas. Os dados permaneceu estável ante o trimestre anterior e subiu 14,1%, mais 718 mil pessoas no ano.
Informalidade
A taxa de informalidade foi de 39,8% da população ocupada, contra 40,1% no trimestre anterior e 40,2% no mesmo trimestre de 2021.
Rendimento
O rendimento real habitual fpi de R$ 2.693, e cresceu 2,9% em relação ao trimestre anterior e caiu 2,9% no ano.
A massa de rendimento real habitual foi de R$ 260,7 bilhões e cresceu 5,3% frente ao trimestre anterior e 6,1% na comparação anual.
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