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Taxação de compras internacionais é aprovada na Câmara

Taxação de compras internacionais é aprovada na Câmara

Taxação de compras internacionais é aprovada na Câmara - Foto: Reprodução/ Shein

A Câmara dos Deputados aprovou a taxação de compras internacionais de até US$50 em lojas como Shein, Shoppe e Aliexpress . A medida aplica um imposto de 20% em cima dos itens.

Atualmente as compras até US$50 sofrem com o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual com alíquota de 17%.

O objetivo inicial da proposta do relator, deputado federal Átila Lira (PP-PI), era de uma incidência de 60% assim como o imposto de importação federal. Mas, após acordos o relator definiu a taxação de 20%.

Durante a votação, o líder do governo na Câmara, deputado federal José Guimarães, afirmou que Lira tinha um acordo com o governo sobre a pauta.

“Tem acordo seu presidente, por que não votar simbólico?”

“Deputado José Guimarães o que o senhor está dizendo não se diz no microfone,” disse Lira ao alertar o deputado.

A proposta foi discutida entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da Câmara, na tarde de terça-feira (28).

O texto segue para o Senado Federal.

Veja o vídeo:

https://portalnorte.com.br/wp-content/uploads/2024/05/Lira-repreende-Jose-Guimaraes-Fonte-Camara-dos-Deputados.mp4

O que dizem os parlamentares sobre a taxação?

Para o relator a isenção do imposto para compras até US$ 50 “preocupa a indústria nacional”.

“Propomos revogar a possibilidade de importação via remessa postal que hoje estão isentas, para não gerar desequilíbrio com outros produtos fabricados no Brasil, que pagam todos os impostos e sofrem com a concorrência desleal de produtos do exterior, ” afirmou o deputado.

O presidente da Câmara afirmou aos jornalistas que, “o que foi trazido pelo Congresso Nacional e costurado um acordo durante todos esses dias é a luta por uma regulamentação justa para todos os setores de varejo, indústrias nacionais”.

O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP)criticou a decisão da Câmara e afirmou que o rico tem isenção de US$ 1.000.

“O governo Lula não mexe com o rico, que pode sair do país e tem isenção de US$ 1.000, mas taxa a compra do mais pobre.”

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