O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou nesta terça-feira, 9, o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol.
Com a decisão, Dallagnol terá que ressarcir aos cofres públicos os valores gastos indevidamente com diárias e passagens compradas no exercício das atividades da força-tarefa.
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Também foram condenados o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o procurador-chefe da Procuradoria da República no Paraná, João Vicente Beraldo Romão.
Ainda conforme o TCU, os valores gastos indevidamente alcançam R$ 2,8 milhões em valores atualizados. Esse valor deverá ser devolvido ao erário.
Dallagnol, Janot e Romão também deverão pagar multas de R$ 200 mil cada um.
Os pagamentos determinados pelo TCU poderão ser feitos em 36 parcelas mensais.
Segundo os ministros da corte, o modelo adotado foi antieconômico e gerou prejuízos aos cofres públicos.
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Entendimento
O tribunal entendeu que os três violaram o princípio de economicidade, por escolherem alternativas de diárias e passagens mais onerosas aos cofres públicos do que outras disponíveis.
Além disso, o tribunal entendeu que eles teriam ofendido o princípio da impessoalidade, já que não houve critérios técnicos na escolha dos procuradores que integravam a operação.
Resposta
Em nota divulgada nas redes sociais, Dallagnol criticou a decisão do TCU e afirmou pretende concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados, afirmou ainda que recorrerá da decisão.
“Vou recorrer da decisão, que não me torna inelegível porque é recorrível, e reafirmo meu compromisso de lutar pelo Brasil e pelos brasileiros com coragem”.
À imprensa, Janot disse que também recorrerá à decisão do TCU, a qual classificou como “abjeta”.
Romão também afirmou que vai recorrer.
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