A pedido formulado por parlamentares, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Walton Alencar Rodrigues, determinou nesta segunda-feira, 4, a abertura imediata de uma inspeção no Ministério da Educação (MEC). 

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A medida visa apurar a suposta interferência de pastores nos repasses feitos pela pasta a prefeituras.

A decisão partiu após uma reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” divulgada em março que apontou a existência de um “gabinete paralelo” formado por pastores, que controlariam a liberação de verbas e a agenda do ministério.

Em uma publicação dias depois, a “Folha de S.Paulo” divulgou um áudio em que o então ministro, Milton Ribeiro, afirma que repassava verbas para municípios indicados pelos pastores Gilmar Silva e Arilton Moura. 

Ainda no áudio, Ribeiro disse que fazia isso a pedido do presidente Jair Bolsonaro. 

Após as reportagens, o ministro pediu exoneração do cargo.

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A inspeção será realizada pela Secretaria de Controle Externo da Educação, da Cultura e do Desporto do tribunal.

Como foi uma decisão monocrática, precisa ser confirmada em plenário, mas já está valendo. 

A inspeção será feita também nos repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

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