O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, gerido pelo ex-governador Waldez Góes (PDT), deve passar por fiscalização de órgãos de controle.
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O pedido de apuração é dos deputados federais Sanderson e Júlia Zanatta, ambos do Partido Liberal, enviado via ofício para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) nessa quarta-feira (21).
Os parlamentares realizaram a solicitação para que os órgãos apurem se há irregularidades na pasta.
Gastos no Desenvolvimento Regional
Após o início do governo Lula, mais de R$ 510 milhões foram gastos na pasta de Góes por meio de dispensa ou inexigibilidade de licitação.
O valor, conforme os parlamentares, representa 97% do total desembolsado pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.
Fraude em licitação
O ex-governador do Amapá, Waldez Góes, foi preso pela Polícia Federal em 2010, durante a Operação Mãos Limpas.
O atual ministro do Desenvolvimento Regional foi acusado pelo Ministério Público Federal de fraude em licitação.
Além disso, crimes de peculato e associação criminosa também estavam na denúncia.
O ministro, ficou preso preventivamente por 10 dias, e sete anos depois o caso foi arquivado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A corte considerou que as provas apresentadas não eram suficientes para comprovação das acusações, conforme o Metrópoles.
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Em 2019, Waldez Góes foi condenado pelo STJ, a seis anos de prisão, à perda do cargo de governador que ocupava na época e teve que devolver R$ 6 milhões aos cofres públicos.
O até então governador, atrasou os pagamentos a bancos de valores recolhidos na folha de pagamento de servidores que haviam tomado empréstimo consignado.
Em 2020, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli suspendeu a ação decidindo que o STJ não tinha competência para julgar Góes.