O Tribunal de Contas da União (TCU) finalizou as últimas etapas de auditoria da sistemática brasileira de votação eletrônica, sob responsabilidade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última semana, e confirmou a segurança do sistema eleitoral.

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A última fase avaliou aspectos relacionados à segurança da informação em relação a processos, procedimentos e sistemas da Justiça Eleitoral Federal, em todas as fases de votação. Foram verificadas as urnas eletrônicas até a totalização de votos.

O TCU concluiu que o TSE implementou requisitos relacionados à arquitetura, ao ambiente, aos projetos e à codificação de sistemas, além do ambiente de compilação e implantação de software, gestão de identidades, autenticação e certificação digital, registros de log nos sistemas, ciclo de vida e inventário de sistemas.

Foram conferidos também 1.163 boletins de urnas no dia das votações em primeiro e segundo turnos das eleições de 2022.

As equipes do TCU observaram a conciliação entre os boletins de urna emitidos em cada seção eleitoral após a conclusão da votação com as informações divulgadas pelo TSE.

O Tribunal analisou se os resultados das eleições divulgados pelo TSE estavam corretos e não foram detectadas divergências.

Foram encontradas contraposições pontuais apenas nos procedimentos preparatórios para as eleições de 2022, o que, segundo o Tribunal, não comprometeu a lisura das eleições.

O TCU recomendou medidas de aperfeiçoamento da ferramenta.

“As recomendações propostas visam apenas ao aperfeiçoamento da sistemática de votação eletrônica e à elevação da confiança da sociedade no processo eleitoral”, disse o relator, ministro Jhonatan de Jesus.

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