A telemedicina para perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve ser implementado a partir de 2024.

A informação foi dada, nesta quinta-feira (27), pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.

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“Nossa intenção é que a partir de 2024 nós tenhamos isso aperfeiçoado para colocar à disposição da sociedade brasileira. A ideia da telemedicina é programar, organizar, para em 2024 funcionar de uma maneira mais eficiente”, afirmou em entrevista ao g1.

O ministro defendeu que a telemedicina deve ser usada para pessoas que estejam distantes de agências com peritos disponíveis para atendimento e que tenham dificuldade de se deslocar para fazer a perícia.

Ainda conforme o ministro, a segunda etapa do Enfrentamento da Fila da Previdência Social (PEFPS) será a priorização da fila, dando atenção aos pedidos com maior tempo de espera.

“Vamos começar da mais longa fila, ou seja, tem gente que está esperando um ano de atendimento, para chegar até dezembro aos 45 dias que a lei permite. É o ideal? Não. Mas eu considero que esses 45 dias da lei serão alcançados até dezembro”, declarou.

Enfrentamento à fila

Os últimos dados do governo, apurados em junho, mostram que a fila de espera é de aproximadamente 1,79 milhão de pessoas, que aguardam perícia médica ou análise administrativa de seus processos.

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A fila dividida por tempo de espera para perícia é de:

  • 0 a 45 dias: são 36% dos pedidos;
  • 46 a 90 dias: 24%;
  • 91 a 180 dias: 27%;
  • 181 a 365 dias: 11%;
  • Mais de 365 dias: 2%.

Em 18 de julho, o governo lançou o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social (PEFPS), com o objetivo de reduzir o número de pessoas que aguardam atendimento pelo INSS.

O programa tem prazo de nove meses, podendo ser prorrogado por mais três.

De acordo com dados do ministério, em 2023 e 2024, serão pagos R$ 129,9 milhões anuais em pagamentos de serviços extraordinários para os servidores que decidam participar do programa.

O programa estabelece metas de desempenho para o pagamento.