Todos os anos, a observação de baleias no litoral do Brasil atrai milhares de turistas, especialmente durante as férias de julho.
A temporada das gigantes do mar já começou e as primeiras espécies podem ser avistadas nos litorais de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Estima-se que mais de mil jubartes visitem as águas quentes do Brasil este ano.
Todos os anos, as baleias jubarte passam pelo Litoral Norte do estado de São Paulo em direção à Bahia, onde costumeiramente se reproduzem. No trajeto, elas realizam saltos e acrobacias que encantam os turistas.
O grupo começa a partir de agosto, com as últimas aparições registradas no Rio Grande do Norte, em novembro, quando se despedem da costa brasileira.
No Rio de Janeiro, algumas espécies já começaram a aparecer no litoral. Além das jubartes, baleias da espécie franca também foram avistadas, oferecendo mais um motivo de encantamento para os visitantes.
Já em São Paulo, Ilhabela e São Sebastião oferecem tradicionalmente o turismo de observação de baleias entre seus atrativos. Vitória, no Espírito Santo, também é famosa pela observação desses mamíferos.
Na temporada do ano passado, o Viva Instituto Verde Azul, projeto dedicado ao estudo e preservação dos animais marinhos, registrou a passagem de 1.172 baleias jubarte pelo país. Esse número pode ser ainda maior, considerando o crescimento da população da espécie graças a medidas de proteção desses animais.
Observação das Baleias
Os turistas podem realizar passeios com operadores e mestres de embarcação credenciados no Cadastur, o Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos do Ministério do Turismo. Esses profissionais são orientados a desenvolver a atividade com segurança e responsabilidade tanto para os animais quanto para os turistas.
Os passeios podem ser feitos em embarcações no mar, mas alguns cuidados devem ser observados ao ver de perto esses animais, que chegam a atingir até 16 metros de comprimento e pesar cerca de 40 toneladas.
Orientação
A orientação é que as embarcações mantenham no mínimo 100 metros de distância do baleal, navegando de forma paralela ao animal, nunca pela frente ou por trás, sempre em baixa velocidade, por um período, médio, de meia hora.
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