O parlamento ucraniano aprovou, nesta quarta-feira, 23, o estado de emergência em toda a Ucrânia. O país também pediu que seus cidadãos deixem a Rússia.

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A medida atual não leva em conta as duas províncias separatistas de Luhansk e Donetsk.

O decreto foi aprovado por 335 dos 450 deputados.

O pedido do presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, ocorre em meio a uma escalada de tensões após o governo russo reconhecer a independência das províncias separatistas.

Ao decretar estado de emergência, um país pode, em momentos de catástrofe, ataque ou guerra, tomar decisões de uma forma mais centralizada.

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“Prevendo o que pode ser o próximo passo da Rússia, dos separatistas ou as decisões pessoais do presidente russo, eu não posso dizer”, afirmou o presidente da Ucrânia.

Além do estado de emergência de 30 dias, o governo ucraniano anunciou que haverá serviço militar obrigatório para todos os homens em idade de combate.

O governo também terá poder de limitar a congregação de pessoas, o que pode ser encarado como uma espécie de preparação para uma possível invasão Russa.

De acordo com as Forças Armadas, Ucrânia começou a recrutar reservistas com idades entre 18 e 60 anos, após um decreto presidencial.

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