Jeferson Lima da Silva, terceiro suspeito de participado dos assassinatos do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira, detalhou como foi a dinâmica do crime em depoimento à Polícia Federal.
O crime ocorreu no início de junho no Vale do Javari, em Atalaia do Norte, a 1.138 km de Manaus.
De acordo com a CNN, Jeferson Silva confirmou a participação no assassinato das vítimas, e disse que ele e Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como Pelado, efetuaram os disparos nas vítimas.
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Os dois disseram que minutos antes de ser assassinado, Bruno passou por Amarildo e chegou a cumprimentá-lo, mas quando o indigenista viu o barco de Amarildo teria pedido para Dom fotografar a embarcação.
Amarildo contou à polícia que Bruno teria dito a Dom que aquele era barco do “invasor”.
Amarildo se irritou com o comentário do indigenista e então chamou Jeferson para executar Bruno Pereira.
Os dois suspeitos, segundo as fontes da PF, contaram a mesma história no depoimento: de que logo após essa fala de Bruno, Amarildo e Jeferson pegaram o barco e seguiram em perseguição às vítimas.
Após alcançar a dupla, eles fizeram os disparos. As vítimas teriam morrido no barco. Bruno foi atingido por três tiros e Dom, por um.
Segundo a Polícia, no dia seguinte, os criminosos voltaram. Decidiram esquartejar os corpos e enterrar os membros.
Suspeitos
A Polícia Federal segue em busca dos outros envolvidos no assassinato de Bruno e Dom.
Além dos três suspeitos que estão presos, a polícia ainda procura por mais cinco pessoas que teriam ajudado a esconder os corpos das vítimas.
Perícia nos corpos
O instituto de Criminalística da PF finaliza os exames nos corpos das vítimas. A expectativa é de que sejam liberados até quinta-feira, 23.
Os peritos deram início aos exames de balística nos corpos, para avaliar mais precisamente qual foi a distância que os tiros foram efetuados e quais as partes atingidas.
O objetivo é identificar qual foi a dinâmica do crime.
Embarcação
Embarcação de Bruno Pereira e Dom Phillips foi encontrada no domingo, dia 19, a 20 metros de profundidade no Rio Itacoaí.
A lancha será submetida exames periciais.
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