Produtores rurais discutiram em Brasília sobre os prejuízos sentidos pelos pecuaristas após multas e apreensões por ocupação em áreas embargadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) no Amazonas.
No debate ficou definido a criação de um termo de ajuste de conduta aos pecuaristas no Estado.
O documento foi resultado de uma reunião que ocorreu entre a bancada do Amazonas, a Associação Amazonense de Municípios (AAM), e os produtores no Senado Federal, nesta terça-feira (18).
+ Envie esta notícia no seu Whatsapp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
Segundo o presidente da Associação, prefeito de Rio Prefeito da Eva Anderson Sousa (União), o documento pode assegurar a produção de pecuaristas no Estado, respeitando a legislação.
“Nesse termo estará descrito que o produtor deve fazer a compensação ambiental do que há necessidade. Se a pessoa desmatou mais de 30%, deverá fazer o reflorestamento. Nós iremos buscar meios para que o agricultor permaneça na área dele, mas cumpra o que está na legislação”, disse acrescentando que o termo deve ficar pronto até a próxima segunda-feira (24).
Apreensão
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), apreendeu nesta semana cerca de 3 mil cabeças de gado, consideradas produto de crime ambiental.
O valor do rebanho apreendido pode superar R$ 10 milhões. A ação continuada de apreensões tem preocupado produtores que vivem no Sul do Amazonas.
RELACIONADAS
+ Indústria da madeira é discutida por bancada da região norte e Ibama
+ Ibama é autorizado pela AGU a cobrar R$ 29 bilhões em multas
Pequenos produtores
O senador Omar Aziz (PSD) afirmou que mesmo com o grande número de casos irregulares, é necessário um levantamento para livrar os pequenos produtores de prejuízos.
“Nenhum caso é parecido com o outro. É necessário analisar caso a caso e depois propor ao governo federal um termo de ajuste de conduta”, disse Omar Aziz.