O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) anunciou uma nova etapa de entrega de alimentos para atender a terra Yanomami, em Roraima, com quase 9 mil cestas por mês. A distribuição começa nesta segunda-feira, 15.

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O contrato com a empresa responsável pela assistência terá vigência de um ano para viabilizar a distribuição de alimentos na Terra Indígena (TI), localizada na divisa com a Venezuela, entre os estados do Amazonas e Roraima. 

Segundo o Governo Federal, no total, serão utilizadas aeronaves para abranger uma área de 9,5 milhões de hectares.

O local abriga mais de 30 mil indígenas em 384 aldeias dos povos Yanomami e Ye’Kwana.

Força-tarefa na Terra Yanomami

As Forças de Segurança do Governo Federal divulgaram o balanço das ações realizadas na Terra Yanomami para combate ao garimpo ilegal na região.

Segundo o Poder Executivo da União, de 4 de março a 10 de abril, a administração federal realizou 312 ações de inteligência, fiscalização e repressão dentro da terra indígena.

Dentre os resultados obtidos, há apreensão e inutilização de bens, atuações, embargos e prisão.

Itens inutilizados

  • 38 mil litros de diesel;
  • 114 kg de mercúrio;
  • 6,6 mil litros de gasolina de aviação.

Itens destruídos

  • 36 geradores;
  • 49 acampamentos;
  • 200 motores.
Terra Yanomami
Operação na Terra Yanomami – Foto: Reprodução/Casa Civil

De acordo com o Governo  Federal, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) realizou a fiscalização de nove pontos de abastecimento e 15 postos revendedores de combustíveis, aplicando 19 autos de infração, três autos de interdição e 26 notificações.

Além disso, 180 pistas de pouso clandestinas foram identificadas na Terra Yanomami e quatro aeronaves foram destruídas.

Ainda conforme o levantamento apresentado pelas Forças de Segurança, o piloto de um helicóptero destruído pelo Exército foi preso e a Justiça Federal manteve a prisão. 

Assim, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) realizou ainda a fiscalização de 121 aeronaves, com duas apreensões. 

Também compõem a lista a destruição de 12 balsas e a apreensão de outras três.

Fonte: Ministério dos Povos Indígenas e Casa Civil